Afinal, qual preço devo cobrar pela inscrição do meu evento?

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Listamos 7 itens que devem estar no seu radar na hora de definir o preço do seu evento!

Se você veio até este artigo buscar uma resposta exata, nós lamentamos. Não tem resposta certa quando é hora de precificar. O que temos são algumas dicas para ajudar em seu processo de decisão.

Há um conjunto de pensamentos importantes que devem ser levados em conta para fixar um valor nas suas inscrições.

Externos e internos, estes fatores orientam a formação do preço ideal baseadas no panorama de mercado, no seu posicionamento de marca e até na economia.

Elencamos  aqui 7 variáveis para você prestar atenção.

Começamos lembrando que toda estratégia do marketing mix – os chamados 4 Ps – começa por estabelecer objetivos claros de resultados – quantificados e realistas. Nossas dicas:

  1. Jamais comece pelo preço para achar qual seu objetivo de receita.

O exercício é inverso! Defina quanto precisa faturar com este canal, o quanto ele é relevante, qual parcela do seu negócio depende das inscrições.

Faça contas simples que protegem sua margem de lucro. Você tem outras receitas além de inscrições? Quanto vai custar para produzir o kit? Quanto você iria faturar se, com este preço, vendesse o mesmo volume do último evento realizado? Histórico é importante.

*Armadilha detectada: saiba deste custo antes de começar a produção!

  1. Lembre-se que o que vale é o Ticket Médio, e não preço.

Não despreze as ferramentas promocionais e as viradas de lote. Você pode iniciar com preço mais baixo e ir aumentando, ou arrumar um super parceiro de vendas para promoções.

O que compõe o resultado é como o preço se comporta durante a linha do tempo de seu evento.

  1. Olhe a concorrência!

O mercado tende a se “auto regular” quando o assunto é preço.

Até porque o vizinho já tentou subir demais os valores e se deu mal, ou mesmo percebeu, antes de você, que estava parado no tempo.

  1. Olhar a concorrência não significa copiar a concorrência.

Seja o agente de mudança se for necessário.

Em mercados orientados para preço baixo (e entrega ruim) ou hiperinflacionados seja aquele que oferece uma opção de bom custo-benefício e saia ganhando.

  1. Cuidado com cenário econômico.

Nenhum mercado está blindado a uma economia decadente.

Em períodos de crise, é fácil perceber retração no poder de consumo. Isso significa que alguém vai deixar de participar dos eventos? Não. Mas vai avaliar com unhas e dentes o custo-benefício.

  1. Não fique obcecado em ser o mais barato. Nem o mais caro.

O equilíbrio é a chave. Ser caro demais afasta o cliente: valorize o dinheiro dele. Ser barato demais também tem várias armadilhas. Não sacrifique a qualidade do evento em detrimento do preço.

É comprovado que uma inscrição barata demais desvaloriza a marca e contamina o mercado.

  1. O instinto conta.

Quem manda no seu negócio é você! Valorize seu serviço. Olhe para fora, mas siga sua intuição.

Associe seu lado empreendedor com seu o lado gestor.

Em muitos casos, o evento é inteiramente novo, você está inventando um nicho novo de mercado. Nestes casos, confie também no que diz seu lado irracional.

Lembre-se: o consumo é também um ato primordialmente emocional e, de certa forma, fazendo escolhas instintivas, você estará se conectando com o consumidor.

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